Quando falamos de de pisos para casas no Brasil, é essencial pensar em soluções que ofereçam conforto térmico, durabilidade e praticidade na manutenção, além de preservar a estética da arquitetura. Isso porque boa parte das residências brasileiras está em regiões de clima quente, próximo a zonas litorâneas ou rurais, o que exige materiais adequados.

Além disso, ao escolher os revestimentos para pisos, é fundamental considerar fatores como:

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  • Facilidade de aplicação
  • Resistência e durabilidade
  • Facilidade de limpeza e manutenção
  • Compatibilidade com o estilo da casa

Pensando nisso, o Engenharia 360 preparou uma lista com os melhores tipos de pisos para residências, considerando tanto regiões quentes quanto frias. Confira!

Para refrescar os ambientes em regiões quentes

1. Cimento queimado

Combina com decorações modernas e rústicas;  pode ser apresentado sozinho ou acompanhado de cerâmicas, tijolos e ladrilhos. Necessita de mão de obra especializada para execução do contrapiso adequado e juntas de dilatação (a cada 2 m, no máximo), para acomodar movimentações e umidade, e aplicar cura adequada para evitar fissuras.

O cimento polimérico é uma massa pronta que oferece mais facilidade de aplicação. Também pode apresentar mais resistência, reduzindo risco de trincas. Porém, tende a manchar mais, rachar e expor bolhas.

opções de revestimento de piso para a casa
Imagem de Max Vakhtbovycn em Pexels

2. Granilite

Esse revestimento voltou recentemente à moda –  até porque a massa combina bem com diversas propostas visuais. O mesmo é composto de cimento e pedras (como mármores, granito ou quartzo moído). No geral, sua aplicação é mais rápida (40 m² por dia). E também necessita de um contrapiso impecável. O substrato deve ser perfeitamente nivelado e limpo para aderência; o controle rigoroso da mistura e cura evita fissuras e descolamentos.

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Imagem de 𝗛&𝗖𝗢 em Pexels

3. Pedra natural

Se o cenário exige limpeza extrema, nada melhor do que um piso em pedra natural, como ardósia, pedra goiás e são tomé. Sua superfície é regular e pouco porosa – algumas opções são até antiderrapantes. Quando bem conservado, esse tipo de revestimento pode durar mais de cinquenta anos. Mas a instalação exige base estável e drenagem adequada para evitar movimentações. Muita atenção à impermeabilização para evitar infiltrações!

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Imagem de Max Vakhtbovycn em Pexels

4. Tijolo

Essa é uma excelente opção para casas despojadas. Ela pode ser combinada com pedras (não polidas), cimento e cerâmicas rústicas. A peças específicas para piso à venda no mercado –  conhecidas como plaquetas -, com a face superior polida. E a aplicação, embora não necessite sempre de mão de obra especializada, pede impermeabilização (resina), já que o material é sensível a umidade e propício a criação de fungos.

revestimento de piso
Imagem de ArthurHidden em Freepik

5. Cerâmica e porcelanato

Essas são as campeãs de venda, especialmente nas regiões de clima quente. Podem ser encontradas em diferentes formatos, estampas, cores, brilhos e texturas. Cada uma com suas propriedades técnicas e sem contra-indicação. Mas tenha cuidado com o uso correto de argamassa e rejunte para evitar descolamento e infiltrações; preveja juntas de dilatação em grandes áreas.

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Imagem de Max Vakhtbovycn em Pexels

6. Ladrilho hidráulico

Com um ar artesanal, é um dos revestimentos mais queridos da arquitetura de interiores. Geralmente leva cimento pigmentado. As peças podem ser lisas ou estampadas (5×5 a 20×20). E combina bem com cimento queimado, tijolo e cerâmica. Dicas de aplicação incluem argamassa tanto no contrapiso quanto na base do ladrilho para compensar variações; evitar martelos de borracha para não danificar; prever juntas mínimas e limpeza imediata para evitar manchas.

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Imagem de Freepik

Pisos para aquecer ambientes em regiões frias

1. Madeira

Esse revestimento é um grande sucesso no design desde a antiguidade. Nessa linha, podemos citar os assoalhos, os tacos, os parques e também os tabuões. Mas levando em conta os projetos modernos, queremos destacar outros três. Primeiramente, os pisos flutuantes (para áreas secas), ancorados por pressão, parecendo flutuar sobre a superfície original, forrada com mantas plásticas.

Depois tem os laminados, formados por camadas múltiplas derivadas da madeira, com superfície composta de celulose e resina melamínica; no miolo, compensado ou fibra de alta intensidade. Por fim, o carpete de madeira, composto naturalmente de placas de MDF recobertas com lâminas de madeira de diferentes espécies e tons. Vale destacar que a carpetes de madeira maciça, cortados como réguas de 2,4 mm de espessura.

Para todos estes revestimentos, deve-se controlar bem a umidade do contrapiso e da madeira para evitar empenamentos; prever expansão e contração natural da madeira com folgas adequadas.

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Imagem de Curtis Adams em Pexels

2. Carpetes 

Compostos por fibras, esses revestimentos são menos utilizados em casas brasileiras, sendo ainda encontrados apenas em poucos imóveis da região sul. Tem, por exemplo, o carpete de nylon, de toque suave e aveludado, resistente a abrasão, com melhor resistência e maior durabilidade. O em polipropileno, para áreas de tráfego intenso; em lã, com tratamento anti-traça; em sisal, neutro e elegante (sofre mais com variações de temperatura); e especiais, que misturam matérias-primas, podendo ter texturas diferentes.

Caso considere carpete para o piso de sua casa, prepare contrapiso limpo e nivelado; preveja sistema de fixação adequado; considere tratamento anti-traça e resistência à abrasão; e avalie impacto térmico e ventilação para evitar umidade acumulada.

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Imagem de rawpixel.com em Freepik

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Fontes: Revista Casa Claudia, número 13, Agosto 99, UOL.

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